Papa: os migrantes são o símbolo de todos os descartados da sociedade globalizada

A ilha ao sul da Itália foi a meta, exatamente em 08 de julho de 2013, da primeira viagem do Pontífice. Naquele ano, os desembarques de migrantes eram quase diários. Meses depois, em 03 de outubro, ocorreria a maior tragédia registrada nas imediações: num naufrágio de uma embarcação líbica, perderam a vida 368 pessoas.
Pessoas, não apenas migrantes
No espírito das Bem-aventuranças, portanto, somos chamados a acudir misericordiosamente às suas aflições; saciar a sua fome e sede de justiça; fazer-lhes sentir a solícita paternidade de Deus.
“São pessoas; não se trata apenas de questões sociais ou migratórias! ‘Não se trata apenas de migrantes!’”, repetiu Francisco, que é o tema do 105º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado (DMMR), que será celebrado em 29 de setembro próximo. “Os migrantes são, antes de mais nada, pessoas humanas e que, hoje, são o símbolo de todos os descartados da sociedade globalizada.”
Neste contexto, o Papa propôs a imagem da escada de Jacob, proposta na primeira leitura da liturgia de hoje.
Em Jesus Cristo, explicou, está assegurada e é acessível a todos a ligação entre a terra e o Céu. Mas subir os degraus desta escada requer empenho, esforço e graça. Os mais frágeis e vulneráveis devem ser ajudados.
Trata-se de uma grande responsabilidade, da qual ninguém se pode eximir, advertiu o Pontífice.
O Papa concluiu sua homilia agradecendo aos migrantes que, mesmo recém-chegados à Itália, já ajudam os “irmãos e irmãs” que chegaram depois. “Quero agradecer-lhes por este estupendo sinal de humanidade, gratidão e solidariedade.”
Trata-se de uma grande responsabilidade, da qual ninguém se pode eximir, advertiu o Pontífice.
O Papa concluiu sua homilia agradecendo aos migrantes que, mesmo recém-chegados à Itália, já ajudam os “irmãos e irmãs” que chegaram depois. “Quero agradecer-lhes por este estupendo sinal de humanidade, gratidão e solidariedade.”
Fonte: Vatican News
Acesso: 08 julho 2019, 11:30