Estamos diante de uma emergência sanitária global que já afeta mais de 1,4 milhão de pessoas diretamente e já ceifou mais de 80 mil vidas. Nessa grave crise sanitária, que se espalha em uma velocidade acelerada, muitos governos precisaram adotar medidas duras de isolamento social para conter o avanço da pandemia no planeta. No Brasil, do mesmo modo, e por orientação da Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde, muitas cidades e estados têm decretos em vigor com restrições de movimentação de pessoas, transporte público reduzido, fechamento de comércios, alguns setores da indústria, restaurantes, órgãos públicos, etc. Essas restrições, embora extremamente necessárias para a contenção da pandemia, geram efeitos sociais graves como a demissão de trabalhadores e trabalhadoras ou a diminuição drástica na renda de profissionais autônomos, informais, trabalhadores e trabalhadoras do campo, catadores e catadoras de materiais recicláveis, artesãos e artesãs, etc. É diante deste cenário que a Igreja no Brasil renova sua esperança e amorosidade às pessoas que sofrem as consequências sociais da pandemia e convoca a sociedade brasileira para uma Ação Solidária Emergencial que promova gestos concretos de ajuda às famílias em situação de vulnerabilidade diante da pandemia de Coronavírus.
Sabemos que muitas comunidades, paróquias e dioceses realizam muitos trabalhos de promoção da dignidade humana e também ações de solidariedade com pessoas em situação de vulnerabilidade social há muitos anos. Por isso, a Igreja do Brasil convoca todas as pessoas de bom coração, especialmente, suas comunidades eclesiais, para que se somem às iniciativas já em curso ou promovam novas ações de solidariedade nesse momento tão difícil da vida humana.